Qual a diferença entre os tipos de adoçante?

Quando uma pessoa decide abolir o açúcar da alimentação, no início pode encontrar um pouco de dificuldade em tomar bebidas não adocicadas. Nestas horas, o adoçante pode ajudar na adaptação, mesmo que usado em poucas quantidades. Mas, você sabe qual a diferença entre os tipos de adoçante que estão disponíveis no mercado?

A cabeça pode até ficar confusa com tanto tipo de adoçante que podemos encontrar nas prateleiras do mercado. É stevia, frutose, sucralose, aspartame, sacarina e por aí vai. Neste post, tentaremos explicar as principais diferenças entre as substâncias mais populares. Vamos lá!

Principais diferenças entre os tipos de adoçante disponíveis para venda

Tipos de adoçante

Existem vários tipos de adoçante, mas neste exemplo listaremos as substâncias que são mais vendidas em todo o país. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico ou nutricionista.

Sucralose

É extraído da cana de açúcar e não é metabolizada nem absorvida pelo organismo. Talvez por isso seja um dos adoçantes mais usados no mundo. Seu poder adoçante é em torno de 600 vezes maior e é o que chega mais perto do “sabor” do açúcar. Está presente em diversos produtos industrializados que dizem ser “sem açúcar”. Seu consumo deve ser moderado e o ideal é consultar o médico antes de usá-lo.

Ciclamato de Sódio

Pode adoçar até 50 vezes mais que o açúcar, porém seu consumo deve ser extremamente moderado. Geralmente está presente em bebidas dietéticas e existem estudos que buscam provar que a metabolização do Ciclamato no organismo humano pode gerar um produto tóxico com ação cancerígena. Além de deixar um gosto residual na boca, o ciclamato não é indicado para pessoas que sofrem com hipertensão arterial. Já foi até proibido em países como EUA, Japão e França.

Aspartame

Outro adoçante muito popular por aqui. Está presente principalmente em refrigerantes. Ele é o resultado de dois aminoácidos diferentes, o aspartato e a fenilalanina. Não deve jamais ser aquecido pois se degrada e perde o valor adoçante. Também não deve ser usado por pessoas portadoras de uma anomalia chamada fenilcetonúria e por gestantes.

Sacarina

É um dos adoçantes mais antigos. É derivada do petróleo e tem um poder de adoçar cerca de 200 vezes maior que a sacarose. Não é metabolizada pelo organismo e geralmente para diminuir o sabor residual é misturada a outra substância como o ciclamato de sódio. Não deve ser usada por gestantes.

Sorbitol

É um adoçante proveniente de frutas como maçã e ameixa. Não é indicado para diabéticos pois possui um alto valor calórico e índice glicêmico.

Xilitol

É uma substância considerada como um “álcool de açúcar”, onde sua estrutura tem a capacidade de estimular os receptores do sabor doce na língua. É considerado natural e pode ser usado em receitas com moderação. Geralmente está presente em balas e doces feitos para diabéticos. É composto de “calorias vazias”e deve ser usado com moderação. Seu uso pode trazer algumas reações como diarreia e enjoos. É bem parecido com açúcar, mas é bem menos calórico.

Stevia

É um adoçante natural, que vem ganhando mais espaço entre pessoas que buscam uma alimentação saudável. Tem origem vegetal e é extraído de uma planta. É um pouco amargo e muitas pessoas podem não se adaptar ao seu sabor. Porém, não contém nenhum tipo de açúcar e evita assim os picos de insulina, sendo um dos tipos de adoçante mais indicados para os diabéticos e pessoas em dietas low carb.

Estes são apenas alguns dos tipos de adoçantes mais populares em nosso país. O ideal é sempre “treinar” o nosso paladar para tomar bebidas sem açúcar ou adoçante, mas caso você não consiga se adaptar, sempre peça ajuda ao seu médico ou nutricionista para encontrar a melhor opção.